quarta-feira, 16 de novembro de 2016

E se...?

Desde que iniciamos o processo de mudança no final do ano passado (caraca! já vai fazer 1 ano!!!), a maioria das nossas frases iniciava com "E se..."

E se não conseguirmos arrumar uma escola bacana?

E se não der certo uma casa legal?

E se a gente não se adaptar?

E se der errado?

E se a gente precisar voltar?

E se o trabalho for chato?

E se a gente não achar uma igreja bacana?

E se, e se, e se, e se...

É claro que pensamos em todas estas possibilidades e em outras inúmeras, é claro que existia a probabilidade de "dar ruim" em alguns aspectos, ou até vários deles.

Mas uma coisa a gente tinha certeza, se der errado, o que der errado, a gente recomeça.

Quando eu resolvi parar de trabalhar muita gente me perguntou o que eu faria se eu não conseguisse ficar em casa, o que eu faria quando eu descobrisse que aquilo não me satisfaria e o que eu respondia era sempre isso "se eu perceber que tomei o caminho equivocado, eu recomeço".

Ah mas não é fácil recomeçar não!!! Você acha que vai arrumar um emprego quando você quiser e continuar de onde parou? 

Claro que não! Claro que os recomeços são difíceis, claro que ninguém retoma uma vida sem muitas lutas e até alguns sacrifícios. Mas assim é a vida. Feita de ciclos, de tempos, de recomeços.

Fato é que ter parado de trabalhar naquele momento foi uma das melhores escolhas da minha vida. Tenho visto frutos muito bons a partir daquela decisão.

E mesmo nos cercando de todo cuidado, mesmo analisando e tomando decisões baseadas em fatos e argumentos concretos e sadios, ainda assim, não estamos livres de viver fatos inesperados.

E na verdade, verdade mesmo, não estamos seguros em nada nesta vida. Nada neste mundo nos dá segurança plena, nada nos dá a garantia de que não sofreremos. (não vou levar em conta questões religiosas)

Tempestades, chuvas, deserto, sol, sombra, nuvens, ventos... tudo isso vem pra todos, sejam pessoas boas ou más.

Papo estranho?! Está até parecendo um texto piegas de auto-ajuda!!

Sorry! Foi o que deu vontade de escrever HOJE. Esse assunto vem martelando minha cabeça faz umas duas semanas e eu pegava o notebook pra escrever e desistia. Hoje foi o dia que eu não desisti, então é o famoso "é o que tem pra hoje".

E como vai a vida? Vai tudo bem. Tudo bem naquela perspectiva de sempre: "Se os teus olhos forem bons todo o seu corpo será luz..."

Agora já começamos a traçar outros objetivos, desenhar outros caminhos, quem sabe até uma outra mudança?

E assim continuamos... 

Continuamos em família, com os mesmos objetivos, com a mesma fé e o mesmo amor.

Só não dá pra desistir. Desistir nunca! A gente segue sempre em frente!







quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Diferenças entre Paulistas e Cariocas



Faz tempo que quero escrever sobre esse tema mas sempre fico receosa em magoar alguém. Portanto, toda a narrativa será pautada no meu ponto de vista e nas minhas observações.

Há muito tempo rola uma discussão entre paulistas e cariocas sob vários aspectos: culturais, sociais, costumes, gírias, vestuário dentre outros.

Não vou ficar aqui discutindo quem trabalha mais ou menos, quem se diverte mais ou menos, quem é mais rico ou mais pobre porque isso não nos levará a lugar algum, certo?

Embora eu já conviva com essa diferença há bastante tempo - desde criança venho ao Rio porque minha família é daqui - algumas coisas me chamaram mais atenção desde que virei moradora de Niterói. Dizem alguns, que tem situações que só acontecem aqui em Niterói.

Listei algumas das minhas favoritas:

1- Farol: não adianta, é farol e ponto final! Pergunte a um paulista como faz pra chegar a determinado local e o paulista falará, por exemplo, "passando o segundo farol...". Aqui eles olham pra minha cara e tenho certeza que se perguntam "o farol de qual carro?". Aqui o farol é sinal!
Não dá! Não consigo! Não tem como dizer outra coisa senão farol!

2- Bolacha: essa é clássica! Bolacha é outra coisa que dá muito pano pra manga. Pra paulista as rosquinhas são biscoitos! Todo o resto é bolacha. E bolacha é de comer e não aquele tapa no rosto de alguém, este também é bolacha mas é outro tipo de bolacha.

3- Estacionar na calçada: Você em São Paulo, experimente estacionar o seu carro em cima da calçada e vá fazer compras, ir ao shopping, visitar um amigo, o que encontrará quando voltar pra retirar o veículo? Provavelmente não encontrará nada, seu veículo terá sido guinchado. Aqui é normal. Isso mesmo, normal! Confesso que nos primeiros dias não tinha coragem de parar o carro na calçada e sair por aí, agora já faço igual todo carioca e nem tenho peso na consciência. É isso aí! Fui influenciada pelo meio em que vivo.
(Mas ainda não fui influenciada pelo sinal e pelo bixxxcoito).

4- Fila dupla: esse item é igual ao anterior. Na porta da escola das crianças o guarda de trânsito até ajuda na organização da fila dupla. Sem problemas! Afinal você está parando o carro pra buscar seu filho na escola. Qual o problema?

5 - Guardas de trânsito: em São Paulo existem os famosos "amarelinhos", aqueles seres maravilhosos que vivem aplicando multas e "organizando" o trânsito. Aqui eles existem aos milhares também, eu só não consegui entender qual a função deles em determinados lugares.
Uma via de mão única e um guarda de trânsito apitando pra você seguir quando o farol estiver verde e mandando você parar quando ele ficar vermelho. 
Um cruzamento com faixa de pedestres e farol (ou sinal se preferirem), inclusive farol de pedestres. Se o farol fica vermelho você deve parar, simples assim. Que raios faz um guarda de trânsito nessa situação? 
Na porta de casa há um farol numa avenida bem movimentada, não é um cruzamento, e há 3 (isso mesmo, 3!!!!) guardas de trânsito que estão lá para apitar quando o farol fica vermelho. Mas se o guarda não apitar você corre o risco de ser atropelado.

6- Deu ruim: essa é uma expressão fenomenal! Eu já incluí no meu vocabulário e adoro. Quando alguma coisa pode dar errada, quando algo não saiu como deveria, quando acontece algo inesperado, use "deu ruim".

7- Caraca: esta também é uma expressão que uso bastante, já incorporei. Corresponde ao "caramba" ou ao "putz" do paulista. Pode ser usada também pra qualquer situação de espanto, surpresa, admiração ou quando não tiver outra palavra pra dizer.

8- Parabéns: os paulistas cantam "... então como é que é? Éeeee (um É bem estendido) é pique, é pique". Os cariocas cantam "... então como é que é? É (sem pausa) big, é big". 

Essa semana o Leo viu uma turma grande saindo da escola e entrando no restaurante e solta a frase : "olha só, a geral invadindo o Ícaro". Essa é uma frase muito carioca. 

Engraçado que as crianças têm muito mais facilidade para incorporar costumes e vocabulários e, muitas vezes, necessitam incorporar pra se sentirem parte do meio em que vivem. 

E ao ser cumprimentado ganhará dois beijinhos no rosto e não um só.

E sim, os cariocas colocam ketchup na pizza (uma afronta para nós paulistas).






terça-feira, 13 de setembro de 2016

Olimpíadas Rio - Parte 2

Como gostamos muito, resolvemos repetir a dose. E dessa vez, o Handebol.

O Alberto não pôde ir porque estava em São Paulo, mas fomos numa galera. Minha irmã foi com o marido e meu sobrinho e nós - eu, o Leo e a Ana - fomos com uma amiga, a Milla. O Bruno, marido da Milla, estaria nos esperando na entrada do Parque.

O Handebol aconteceu no Parque Olímpico, na Barra, e fizemos o maior turismo pela cidade utilizando o transporte público: ônibus - barcas - metrô - BRT. Fiquei um pouco preocupada com as crianças mas conversei com eles antes de sair de casa e expliquei que andaríamos bastante e não teria como reclamar e nem pedir colo.

Imaginei que sairíamos de lá bem tarde e fiquei com medo da Ana dormir e eu ter que carregar no colo. Então criei a maior expectativa pra ela ficar acordada.

Como voltaríamos de carona com a Milla e o Bruno mas o carro estaria no Recreio (teríamos que andar e pegar o BRT até chegar no carro), falei para os dois que a volta seria num veículo super especial e que teríamos um piloto sensacional que nos conduziria em tempo recorde até em casa. Essa conversa gerou altas expectativas e as crianças sugeriram diversas formas de retorno: bote, canoa, cavalo, burro, helicóptero, moto, veículo supersônico e vários outros.

Enfim, duas horas depois de sairmos de casa, chegamos ao Parque Olímpico. E o lugar é sensacional!!! Lindo!!!



São muitas arenas, uma mais linda do que a outra, muuuuuita gente de tudo quanto é lugar, uma atmosfera deliciosa.

Entramos na arena 1 hora antes do início dos jogos. Um jogo de quartas de final (acho que não usa mais o hífen neste caso... gente! tenho dificuldade com tanta mudança de regras!) do handebol masculino.



Estávamos sentados na última fileira e a visão do estádio, da quadra e dos jogadores era excelente. A torcida vibrava como se fosse um jogo do Brasil, foi muito bacana.

E a todo momento, sem esquecer jamais, as crianças falavam do super transporte que nos levaria pra casa. 

Uma pena não podermos participar de tudo. Uma pena que acabou. A vontade que tinha era de passar todos os 15 dias vivendo esse momento Olímpico.

O Leo e a Ana, após esta experiência, não param de falar que serão atletas, que sempre querem praticar esportes, que vão se dedicar e se esforçar. E, é claro, que ficam falando que a gente pode até ir para as próximas Olimpíadas. Por que não? Logo ali!!! Nada que umas 36 horas de viagem e alguns 10 mil dólares não resolvam.

Saímos de lá com vontade de voltar e certos de que iríamos aproveitar as Paralimpíadas também.

E chegou a hora de voltar pra casa! Já era quase meia-noite, eles estavam cansados mas não reclamaram nenhuma vez, não pediram pra dormir, a Ana não pediu colo. A expectativa era o super veículo.

Descemos do BRT no Recreio e a ansiedade deles foi aumentando. Até a hora em que chegamos no carro do Bruno e a Ana olhou pra mim numa cara de decepção e o Leo dizendo que aquilo não era um veículo especial e que não seria rápido.

Entramos no carro e em menos de 5 minutos os dois dormiram. O Leo acordou em casa pra descer do carro e a Ana só no dia seguinte. Foi a deixa pra eu dizer que a viagem foi tão rápida que eles nem perceberam. Que o nosso piloto era o mais rápido dessa terra!

Agora precisarei arrumar outra estratégia para a próxima vez, essa não "cola" mais.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Olimpíadas Rio - Parte 1

Ah!!! Eu tenho que falar das Olimpíadas.


Não vou falar do preparo, das obras, do dinheiro investido, dos rolos, das falcatruas, dos super faturamentos... eu não estava aqui desde o início do processo, não acompanhei de perto e também não é a intenção.

Vou falar do que eu vi desde que aqui cheguei (dezembro/15).

Desde o início do ano, via alguma notícia na TV e ouvia comentários de quem mora ou trabalha no Rio (moro em Niterói, cidade vizinha), que as obras estavam causando muito transtorno, que o trânsito na Avenida Brasil estava impossível, que a Baía de Guanabara não ficaria limpa, que a Zika iria matar todo mundo e que viveríamos o caos.

Poucas semanas antes de iniciarem os jogos, pensei em comprar alguns ingressos e me deparei com muitos ingressos disponíveis para muitas modalidades. 

Conversei com alguns amigos que me aconselharam a não comprar. A cidade vivia um período de insegurança e medo e me disseram pra assistir em casa, evitar aglomerações, evitar competições em lugares abertos. Fiquei super triste porque imaginava uma oportunidade única de viver as Olimpíadas. Deixei pra lá e desisti.

E eis que surgem as Olimpíadas, vista através da Cerimônia de Abertura, e trouxe ao carioca um sentimento de "yes, we can!". Estávamos em São Paulo no dia da abertura e vimos apenas os trechos mais impactantes.

Os jogos começaram e no primeiro dia houve alguns contratempos como filas, entradas nas arenas, escassez de alimentos, que foram logo corrigidos no mesmo dia.

Ainda estávamos em São Paulo quando minha irmã deu o start pra comprarmos os ingressos para um jogo de quartas-de-final de Handebol. Ficamos pensando... pensando... Handebol... o Leo faz handebol na escola, ele iria amar assistir a um jogo. Topamos e compramos os ingressos sem o menor problema. Ainda tinham muitos ingressos disponíveis e conseguimos comprar meia entrada de estudante para os dois.

Na volta de São Paulo para o Rio, num domingo após a Abertura dos Jogos, pude sentir um pouco do que seriam os próximos dias. Os voos (e eu cismo que quero escrever vôos! quem mandou tirarem o assento hein?! Eita língua portuguesa difícil) estavam lotados! Muitos turistas chegando no Rio de Janeiro, de todos os lugares! A atmosfera na cidade já era outra.

Cheguei em casa e em 5 minutos comprei ingressos para Vôlei de Praia, em Copacabana, para o dia seguinte, segunda-feira. Pela Internet mesmo consultei como chegar utilizando transporte público e as orientações do que seria permitido levar para dentro da Arena.



Saímos de casa e fomos a pé até as Barcas. Atravessamos a Baía e descemos no Centro do Rio. De lá pegamos o metrô e descemos na estação Cardeal Arcoverde, bem próximo a Arena.
E QUE ARENA!!!!!!!! Gigante! Um monstro no meio das areias de Copacabana.

A praia estava entupida de turistas! Era tanto gringo no mesmo metro quadrado! Pessoas animadas, felizes, entusiasmadas!

As crianças achando tudo muito divertido e amando a experiência.

Não tivemos problemas com espera na fila. Tinham muitos banheiros disponíveis mas não estavam tão limpos como gostaria. As pessoas não tiveram problemas pra comprar bebidas ou comida porque também não tinha fila. Não sei o que vendiam  porque levei lanche pra gente. Compramos apenas água lá dentro.


Entramos na arena e foi maravilhoso!!! A arena é linda, a vista é incrível! Ficamos bem próximos a quadra. Um evento super animado com músicas, gritos de torcida, vibração, até bateria de escola de samba tinha. 

Tentei carregar um vídeo da Ana sambando, vamos ver se vai dar certo. Essa menina gosta de samba e Anitta!!! Foi trocada na maternidade, só pode!


E preciso repetir: as crianças amaram!!! Assistiram todos os jogos com atenção, torcendo, vibrando, gritando. Tínhamos direito a assistir a quatro jogos e ficamos nos três primeiros. O Brasil perdeu o primeiro jogo mas nem isso afetou a alegria deles. Nos outros jogos eles escolheram um time pra torcer e se juntavam a torcida dos outros países.

Foi maravilhoso e inspirador!!! Não imaginava que seria possível participar de um evento tão importante para o esporte mundial e proporcionar isso às crianças.

Acredito muito que o esporte deve fazer parte da vida das pessoas e, se conseguirmos tornar um hábito desde a infância, é muito mais fácil mantê-lo na fase adulta. 

O Leo saiu de lá dizendo que vai ser jogador de vôlei, vai participar de Olimpíadas e ainda vai me dar a bola do jogo. E falou tão sério que já iniciou as aulas de vôlei na escola na semana passada.

Então vamos todos começar a guardar dinheiro para as Olimpíadas de 2024 e 2028 para prestigiar meu filho atleta.

Mais algumas fotos do dia:







Fomos embora pra casa super animados e morrendo de vontade de ir a todos os jogos possíveis, em todos os lugares possíveis e que tivéssemos todo o dinheiro possível também.

No próximo post eu conto sobre o segundo jogo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Voltei pra São Paulo!!!

Calma... calma... eu explico!

Desde que nos mudamos pra cá - dezembro de 2015 - não havia voltado pra São Paulo.

Aproveitei que o Alberto precisou passar a semana por lá e fiz um bate e volta no final de semana já que tínhamos um aniversário pra ir.

Me enfiei num avião na sexta bem cedo (valeu pai pelas milhas!!! O preço das passagens aéreas estavam custando um rim por causa das Olimpíadas) e desembarquei em São Paulo. Também preciso agradecer a minha irmã e minha mãe que ficaram com as crianças pra que eu pudesse ir.

Minha primeira surpresa foi o céu. Gente... como nosso (ainda posso dizer que São Paulo me pertence?) céu pode ser tão cinza? O céu estava sem nuvens e continuava cinza, não tinha um azul bonito de céu. Será que nunca me dei conta disso de tão habituada que estava?

Minha segunda surpresa foi o "aroma" do Rio Tietê. Como é que pode uma cidade maravilhosa como São Paulo, uma das maiores megalópoles do mundo, ter como porta de entrada um rio tão fedorento!!! 

E minha terceira surpresa foi a sinusite que deu as caras por causa do misto poluição e tempo muito seco.

Tudo bem, surpresas passadas, vamos contar as coisas que fazem tudo isso valer a pena.

Revi minha sogra, meu sogro, minha cunhada e meus sobrinhos. Foi tão bom revê-los. Comer a comida da minha sogra de novo (que cozinha super bem) e colocar a conversa em dia.

Meu sobrinho mais velho já está mais alto que eu (com 14 anos!!!!) e com a voz grossa. Falei pra ele que se me chamar de tia na frente de todo mundo, eu nego! Onde já se viu?!?! Eu com sobrinho desse tamanho!!!

Aproveitei pra ir ao meu cabeleireiro e manicure preferidos da vida e fui lá dar um jeito no visual. O Rafa e a Jussara são pessoas incríveis e profissionais maravilhosos! Ficaram impressionados com o preço dos serviços aqui de Niterói / RJ. Já falei para os dois virem de mala e cuia pra cá. Demos bastante risada, fofocamos outro tanto e foi muito bom.

Na sexta a noite fui ver amigos muito queridos. O Diego e a Milena são tão especiais na nossa vida, nos conhecemos ha tanto tempo e temos tanto em comum que somos irmãos de verdade. Irmãos que a gente escolhe. E tem filhos que são uma pintura!!! Eu nunca vi crianças tão lindas e tão gostosas!!! Também a genética familiar ajuda. 

De quebra pude rever o Renan e a Vivi que são tão queridos, tão amados e tão especiais. Feliz por saber que logo logo estarão casando e reafirmando o compromisso deles um com o outro. 

E claro, que esse encontro tem que ser regado com comida e um bom vinho!!!

Amigos queridos, foi ótimo estar com vocês mesmo que tenha sido tão rápido. Lembrando que as portas estão abertas esperando por vocês.

E no sábado foi o aniversário da Isabela, filha dos nossos amigos queridos Marco e Simone. O Marco é amigo do Alberto desde que eles ainda nem se entendiam por gente. São amigos há aproximadamente 30 anos! E a Simone foi o presente que o Marco nos deu.

Ah gente! Vocês precisam ver as festas que a Simone faz!!! Pensa numa coisa linda... agora duplica! Ela é detalhista, delicada e perfeita! Quando eu crescer quero ser como ela. E fora o exagero na comida. 

E a Isabela é linda demais!!! Adorei o abraço que recebi dela quando me viu e a carinha de decepção porque o Leo e a Ana não estavam.

Marco e Simone, vocês moram no meu coração eternamente!!! Oro por vocês todos os dias e sinto muito não podermos estar próximos no dia-a-dia. Ficaria dias e dias na companhia de vocês.

E de quebra, ainda consegui ver minha sobrinha, a Ester. Mesmo que tenha sido bem rapidinho, pude dar um abraço bem apertado e um super beijo nela, que continua linda igual a mãe.

Gostaria de ter tido tempo e ter visto outras pessoas tão queridas mas não foi dessa vez. O bom é que ficará sempre o desejo de voltar pra rever os amigos.

Por outro lado, estando lá em São Paulo, pude me dar conta que não pertenço mais àquele lugar. O Alberto sentiu o mesmo. Temos pessoas queridas que amamos muito mas não somos mais de lá, não temos mais um sentimento de pertencer, sabe?

Esse sentimento fortalece ainda mais a convicção que estamos no lugar onde devemos estar. 

E pra completar, ainda ouvi do Leo a seguinte frase: "mãe, quero crescer aqui! quero viver aqui! quero casar aqui! quero morrer aqui!". 

Como nem sempre nossa vontade é a vontade de Deus... vamos seguindo por aqui até quando Ele permitir. Lembrando sempre a Ele, em nossas orações, qual é o desejo do nosso coração (não custa falar).

No próximo post falarei sobre as Olimpíadas.




terça-feira, 23 de agosto de 2016

Estou viva!


Oi pessoas!!!

Sim, estou viva! Sim, ainda existo! Sim, estou aqui! Sim, estou sem tempo! Sim, sentindo falta de escrever! Sim, vou voltar!

As férias escolares por aqui foram agora em agosto por causa das Olimpíadas e ficou bem difícil passar por aqui.

Mas volto ainda essa semana pra contar como foram as férias e falar das Olimpíadas no Rio sob o meu ponto de vista.

Não me abandonem! Não desistam de mim! Não chorem (hahaha)! Isso só pode ser um momento carência afetiva.

Beijos e até breve.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Filhos! Cada um com o seu cada um.

É... eu sou mãe...

As vezes parece que sou mãe há pouco tempo mas às vezes penso que sou mãe desde 1830! As crianças saem com cada uma que me fazem sentir muito mais velha do que pareço (e sou!).

Tenho dois filhos, um exemplar de cada espécie, macho e fêmea... pra todos os gostos, cardápio variado. 

Parecem ser filhos de pais diferentes feitos somente com a mesma forma, já que fisicamente são muito parecidos. Não herdaram o melhor de mim e o melhor do pai, não!!!! Não há neles uma mistura das coisas boas de nós dois. Cada um tem um pouco do pior (nem sei se essa é a palavra mais apropriada) de cada um de nós. 

O Leo, por exemplo, é agitado, não consegue parar sem fazer nada, não consegue dormir um pouco durante o dia, fala muito rápido, quer discutir o tempo todo, tem razão em tudo. É a cópia de um de nós - não, eu não vou dizer de qual de nós dois porque posso causar uma certa confusão familiar. Mas é preocupado com o outro, tira dele pra dar pra qualquer pessoa, é bondoso, abre mão das suas coisas pra ajudar outra pessoa, é um excelente amigo. De onde vieram essas características? De mim é que não foi, e nem do pai. Em nós não há um coração tão bondoso quanto o dele.

A Ana, é parada, uma calma exagerada, uma preguiça pra fazer atividade física, adora ficar dormindo - não preciso nem dizer quem parece! hahaha. Por outro lado, é um docinho de menina, carinhosa, meiga, uma verdadeira artista. Fica horas desenhando, pintando, fazendo colagens, faz cartinhas, escreve bilhetinhos. Nem de longe tenho conhecimento desse lado nos genes paternos.

Enquanto um deles pode sair de casa e ir pra qualquer lugar e eu posso ficar extremamente tranquila que não vou passar vergonha, o outro chega a me dar calafrios. Não porque vai se comportar mal no sentido de "mal criado" mas porque não tem filtro. Eu tenho um filho que não tem filtro. Um é polido (de verdade) e outro fala o que pensa sem pensar nas consequências.

Enquanto um eu preciso explicar, justificar, explanar detalhadamente o porquê das coisas, o outro eu falo uma única vez e já foi fazer, dá pra contar nos dedos as vezes que precisou levar um "castigo" mais severo.
Como é difícil conciliar personalidades tão distintas, como é difícil equilibrar esse jogo familiar.

E mãe, eterna mãe que carrega sempre a culpa por tudo (mesmo que o tudo ainda nem tenha acontecido e talvez nunca aconteça), fica pensando... como serão adultos? será que estou fazendo direito? será que estou fornecendo os instrumentos necessários para o crescimento deles? será que estou ajudando ou atrapalhando?

Não tenho respostas pra nada disso e nem sei se sou, ou devo ser, responsável também por tudo isso.

O fato é, eles estão crescendo e me assustando.

Como são as coisas aí? Conseguem identificar características suas nos seus filhos? Isso e bom ou ruim?


No próximo post vou contar as mais novas peripécias do quase pré adolescente.