terça-feira, 5 de abril de 2016

Pintando o sete!

Chegamos e nos instalamos na casa da minha irmã e agora temos um montão de coisas pra fazer pra receber a mudança que chega em uma semana.

Conseguimos assinar o contrato, pegar as chaves e agora é pintar o apartamento.


Quando negociamos o apartamento conseguimos um desconto de 10% no aluguel só pelo fato do apartamento estar precisando de uma boa pintura. E fala sério, quem precisa contratar um pintor? Coisa mais dispensável #sqn.

Eu nunca tinha pintado um apartamento na vida. Já tinha visto meu pai fazer isso algumas vezes e ajudei até - atrapalhando com certeza - mas euzinha nunca havia feito. Minha irmã garantiu que já tinha feito isso e era super simples, nada que nós duas não pudéssemos fazer.

Compramos todo o material necessário e fomos com a força e a coragem na ideia de pintar tudo em dois dias no máximo. As paredes eram todas brancas e não cogitei pintar de outra cor, ficaria tudo branco mesmo.

Olha só a animação no início! Todo mundo disposto, sorridente e limpo. O Leo foi com a gente porque disse que ajudaria e também pra dar um descanso com a minha mãe que ficou com a Ana e meu sobrinho, Miguel. Uma criança a menos reduz, e muito, o trabalho.



Primeiro eu e minha irmã ficamos numa guerra com a lata de tinta. Não sei porque raios aquilo tem que ser tão difícil de abrir. Conseguimos quebrar uma chave de fenda e a lata continuava irritantemente fechada.

Eu não iria embora sem pintar o apartamento, não mesmo. Fui a caça de alguém pra ajudar. Como o prédio é relativamente novo, tem muitas áreas em obras. Achei um rapaz que estava instalando alguma coisa no salão de festas e perguntei se ele não poderia me ajudar. Como todo bom carioca, sempre muito disposto, ele subiu comigo e conseguiu abrir a lata em 2 minutos. Como???????? 

Nem quero ouvir aquele papo machista que é porque homem tem força hein... Sem dúvida ele participou de alguma aula avançada para abertura de latas de tinta em 3 módulos.

Vou contar que as primeiras 2 horas foram ótimas mas depois aquilo foi cansando, cansando, cansando que eu não aguentava mais olhar pra tinta.

E o calor? Fazia muito calor este dia e eu pingava de suor. Praticamente entrei em guerra física com a minha irmã na disputa de quem iria ficar pintando os quartos porque neles tinha ar condicionado.

Chegou uma hora que o Leo já não estava ajudando mais nada, só atrapalhando. E o espertinho foi pra piscina! De roupa e tudo! Ficou lá se divertindo enquanto eu e a Monique sofríamos.


Olha só como somos organizadas. Se você reparar bem na foto vai ver que tem saco preto espalhado por todo o chão pra não cair tinta. Não consegui entender porque ao tirarmos o saco tinha tinta espalhada por todo o chão. E não era só no chão não... tinta no rodapé e até no lustre! Isso mesmo, não tiramos o lustre pra pintar o teto, e daí???

Sei que resolvemos que uma mão de tinta bastaria e seria muito mais do que suficiente. Não tinha condições de voltar lá e passar mais uma mão de tinta no apartamento inteiro, não mesmo.

Ficou ótimo, mesmo tendo tinta em lugares onde não deveria, mas ficou ótimo.

Da próxima vez que eu inventar de pintar um apartamento sozinha tragam a minha memória o dia de hoje, ok?

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Chegou o dia!


E chegou o dia 13 de dezembro!

Por sinal foi um dia super corrido porque tinha Festa de Encerramento na Escola das crianças, com direito a apresentação dos dois.

Saímos de casa pouco depois das 11 para a Festa e só conseguimos chegar em casa por volta das 17 horas. 

Mesmo tendo sido super corrido foi tudo tão lindo! O tema era Aladdim e a Aninha estava vestida de Jasmine e o Leo de guarda.

Olha só que princesa mais linda!!! Acreditam que não tenho foto do Leo? Ele acabou terminando de se arrumar na hora do espetáculo e não consegui tirar foto. Tenho um vídeo. Vou postar depois pra vocês verem ele dançando.



Chegamos em casa depois das 17 e uma nuvem negra pairava sobre o céu. Foi um dia de bastante calor e São Paulo sofre bastante com chuvas de verão.

Começou a bater um medinho do temporal cair e a gente ficar preso em casa. Só deu tempo de trocar de roupa correndo, enfiar malas dentro do carro e sair no desespero. Fomos uma semana antes da nossa mudança, que estava agendada para o dia 21.

Abastecemos e pé na estrada. Fizemos nossa oração de sempre pra que Deus nos guardasse e nos protegesse durante o caminho. Nunca viajamos antes de fazer uma oração.

Olha aí a última foto em São Paulo... saindo da garagem.



Tudo ia muito bem até que com menos de 1 hora de viagem o que aconteceu? Claro, O temporal. Não era uma chuvinha ou uma chuva forte, era um temporal de verdade. Não dava pra enxergar absolutamente nada. Tudo escuro, uma chuva torrencial que não passava por nada. Com isso a viagem acabou atrasando bastante porque tivemos que reduzir bem a velocidade.

Passou o temporal mas a chuva foi nos acompanhando durante todo o percurso.

A viagem dura em média 5 horas se a Dutra, Linha Vermelha e Ponte Rio-Niterói estiverem livres. Com toda a chuva não conseguiríamos fazer em menos de 6 horas nem com toda boa vontade.

Gostamos sempre de fazer uma pausa num Posto de Serviços que tem pouco antes da Serra das Araras. Como depois da Serra logo vem a Baixada Fluminense - que é uma caixinha de surpresas - pelo menos garantimos o banheiro da criançada e um café pra nos manter atentos.

Desta vez a Ana começou a reclamar que estava com muita vontade de ir ao banheiro. Perguntei algumas vezes se dava pra esperar e ela insistiu que não conseguiria. O jeito foi parar no Posto logo a frente.

E qual não foi a surpresa ao pararmos??? Um senhor chamou o Alberto e perguntou se estávamos indo pro Rio. Quando o Alberto confirmou ele sugeriu que não saíssemos do posto em que estávamos. Havia caído uma barreira na Dutra, uns 10 km a frente e a rodovia estava interditada, fechada e sem previsão de abertura. Quando fui checar o waze vi que os carros começavam a parar 1 km a frente de onde estávamos.Se a Ana não tivesse insistido tanto pra parar e  não tivéssemos parado naquele lugar, teríamos ficado na estrada.

Entramos no restaurante mais tranquilos porque, ao menos, estávamos seguros. Tínhamos comida, água, tomada pra carregar o celular, televisão pra dar uma distraída, uma mesa até confortável e ficamos aguardando.

Passa 1 hora, passam 2 horas e nada!!!! O restaurante já estava lotado! A rodovia a nossa frente já tinha carros parados que se estendiam a perder de vista. Eram quilômetros e quilômetros de congestionamento.

O Alberto foi pro carro dormir um pouco porque não sabíamos a que horas conseguiríamos sair de lá. Assim, quando conseguíssemos pegar a estrada novamente, alguém estaria disposto a dirigir.

Mesmo com todo o desconforto, o cansaço, o sono e a vontade louca de ir embora daquele lugar, eu só agradecia a Deus. Lia e ouvia notícias que pessoas estavam dormindo nos carros no meio da estrada. Paramos na hora e no lugar certo!!! Imaginem ficar com criança dentro do carro, sem comida, sem bebida, sem banheiro. Seria uma tragédia.

Três horas depois que paramos a pista foi liberada mas levou mais 45 minutos até que conseguíssemos sair de onde estávamos.

Só posso dizer uma coisa: cansaço define!

Conseguimos chegar na minha irmã as 2 da madrugada e ainda teríamos que levantar bem cedo no dia seguinte pra ir até a Imobiliária assinar o contrato e pegar as chaves.

O cansaço e a agitação eram tantos que dormi super mal, não consegui relaxar e dormir logo.

Enfim... chegamos na nossa nova cidade. Agora é ajeitar as coisas e preparar a arrumação da casa nova.