segunda-feira, 28 de março de 2016

Festa!!!! A despedida parte 1.


Gente, desculpe o sumiço mas fiquei bem doente, ficamos todos aqui em casa. Não via a hora de voltar por aqui e contar sobre as festas, isso mesmo, no plural. E tem coisa mais legal do que festejar?!

Na escola do Leo os pais se reuniram para fazer uma festa de fim de ano num buffet. O Leo já estava com essa turminha por 4 anos e achei que seria muito bacana ele poder se despedir dos amigos numa festinha.

Quando o Leo chegou no Ranieri, no primeiro ano do Fundamental, eu fiquei bastante apreensiva. Escola nova, ambiente novo, amigos novos e fiquei morrendo de medo dele sofrer na adaptação. Mas criança é criança - que constatação! - e logo na primeira semana ele tinha muitos amigos. E esses amigos marcaram a vida dele.

A festa foi super divertida, com direito a tudo o que uma festinha de criança tem, bolo, brigadeiro, coxinha! Mas o mais surpreendente foi que a turminha de amigos dele se reuniu e fez uma homenagem pra ele, uma surpresa. Fizeram camiseta com a foto da turma e deram de presente, cantaram duas músicas pra ele, foi super emocionante. Até eu ganhei um livro de presente (não há nada melhor nesse mundo do que ganhar livro!).

 Difícil juntar a turma e conseguir tirar uma foto. Deu pra salvar essa. Ele super envergonhado, não conseguia nem olhar pra câmera.


 E aqui está o meu pretinho feliz da vida! Radiante!

Nesse dia eu achei que teria muitos problemas com o Leo com relação à mudança. Ele ficou muito emocionado com os amigos, com a camiseta, com a foto... Esse foi o único momento que percebi realmente que ele estava "mexido".

Quando chegamos em casa ele me perguntou várias vezes se poderíamos voltar pra São Paulo pra rever os amigos, se um dia o papai poderia novamente trabalhar em São Paulo e, caso isso acontecesse, se ele poderia voltar a estudar no Ranieri.

Essa hora deu um aperto no coração, uma tristezinha por ele... 

Um dia, correndo pra cima e pra baixo resolvendo pendências, estava no carro com o Leo e a Ana e achei que seria um bom momento pra conversar com o Leo e entender o que passava na cabeça dele com relação a tudo isso. Juntei toda minha psicologia barata e puxei o assunto dentro do carro mesmo, voltando do pediatra.

Expliquei pra ele que seria natural que ele ficasse triste, que é normal ficar ansioso, contei minhas experiências com mudanças, falei que sempre ficava triste e que eu até chorava muitas vezes e que chorar é bom, alivia, faz bem chorar e se ele quisesse chorar ele poderia, que ninguém iria rir dele e dos sentimentos dele. Que esconder os sentimentos não era bacana, era bem positivo "colocar pra fora" tudo o que ele sentia.

Eu toda preparada pra ele soltar o verbo e ele me dizendo que estava tudo bem, que ele não estava triste não, que estava animado e que ele tinha certeza que tudo daria certo. 

Estacionei o carro na garagem de casa, feliz da vida, achando que tinha feito o que precisava e que, graças a Deus, ele estava bem. Até que olho para o banco de trás e vejo a Ana em prantos! Ela olhava pra mim e mal conseguia falar, só chorava. Tirei do cadeirão, coloquei no meu colo e ela só repetia "estou tão triste mãe, muito triste!". Eu não sabia se ria da situação ou se chorava com ela. Eu toda preocupada com o Leo e tinha esquecido completamente que a Ana também poderia ter algum sentimento em relação a tudo isso. Ficamos no carro por uns 5 minutos enquanto ela chorava copiosamente.A única coisa que conseguia dizer pra ela era "chora filha, chora! Chorar faz bem!".

Falando em pediatra... Antes de mudarmos quis levá-los para uma consulta com o pediatra deles. O Dr. Moisés sempre foi muito prestativo e pensei que seria interessante fazer uma consulta de rotina, pegar atestados pra escola e avisá-lo sobre a mudança. Como ele me socorreu com a Ana por várias vezes, eu poderia precisar de alguma coisa, mesmo a distância, por isso fomos até lá trocar uma ideia.

E de novo, eu toda preparada pra uma consulta longa por causa da Ana, a consulta longa foi do Leo. Mãe não sabe nada mesmo - embora a gente negue isso até a morte.

Ele achou que o Leo cresceu pouco no último ano e solicitou exames complementares para que pudéssemos dar uma investigada. Já era sexta-feira e mudaríamos no domingo. A vida que nem estava corrida ficou um pouco mais, teria que levá-lo pra fazer exame no sábado logo cedo, no mesmo dia da nossa festa à fantasia. Daria um jeito, tem que dar né.

E já já um post SUPER! Vocês já imaginaram ver o Alberto vestido com aquela sunguinha do Super Homem???? Fiquem atentos, ainda hoje sai o outro post também.



3 comentários: