terça-feira, 13 de setembro de 2016

Olimpíadas Rio - Parte 2

Como gostamos muito, resolvemos repetir a dose. E dessa vez, o Handebol.

O Alberto não pôde ir porque estava em São Paulo, mas fomos numa galera. Minha irmã foi com o marido e meu sobrinho e nós - eu, o Leo e a Ana - fomos com uma amiga, a Milla. O Bruno, marido da Milla, estaria nos esperando na entrada do Parque.

O Handebol aconteceu no Parque Olímpico, na Barra, e fizemos o maior turismo pela cidade utilizando o transporte público: ônibus - barcas - metrô - BRT. Fiquei um pouco preocupada com as crianças mas conversei com eles antes de sair de casa e expliquei que andaríamos bastante e não teria como reclamar e nem pedir colo.

Imaginei que sairíamos de lá bem tarde e fiquei com medo da Ana dormir e eu ter que carregar no colo. Então criei a maior expectativa pra ela ficar acordada.

Como voltaríamos de carona com a Milla e o Bruno mas o carro estaria no Recreio (teríamos que andar e pegar o BRT até chegar no carro), falei para os dois que a volta seria num veículo super especial e que teríamos um piloto sensacional que nos conduziria em tempo recorde até em casa. Essa conversa gerou altas expectativas e as crianças sugeriram diversas formas de retorno: bote, canoa, cavalo, burro, helicóptero, moto, veículo supersônico e vários outros.

Enfim, duas horas depois de sairmos de casa, chegamos ao Parque Olímpico. E o lugar é sensacional!!! Lindo!!!



São muitas arenas, uma mais linda do que a outra, muuuuuita gente de tudo quanto é lugar, uma atmosfera deliciosa.

Entramos na arena 1 hora antes do início dos jogos. Um jogo de quartas de final (acho que não usa mais o hífen neste caso... gente! tenho dificuldade com tanta mudança de regras!) do handebol masculino.



Estávamos sentados na última fileira e a visão do estádio, da quadra e dos jogadores era excelente. A torcida vibrava como se fosse um jogo do Brasil, foi muito bacana.

E a todo momento, sem esquecer jamais, as crianças falavam do super transporte que nos levaria pra casa. 

Uma pena não podermos participar de tudo. Uma pena que acabou. A vontade que tinha era de passar todos os 15 dias vivendo esse momento Olímpico.

O Leo e a Ana, após esta experiência, não param de falar que serão atletas, que sempre querem praticar esportes, que vão se dedicar e se esforçar. E, é claro, que ficam falando que a gente pode até ir para as próximas Olimpíadas. Por que não? Logo ali!!! Nada que umas 36 horas de viagem e alguns 10 mil dólares não resolvam.

Saímos de lá com vontade de voltar e certos de que iríamos aproveitar as Paralimpíadas também.

E chegou a hora de voltar pra casa! Já era quase meia-noite, eles estavam cansados mas não reclamaram nenhuma vez, não pediram pra dormir, a Ana não pediu colo. A expectativa era o super veículo.

Descemos do BRT no Recreio e a ansiedade deles foi aumentando. Até a hora em que chegamos no carro do Bruno e a Ana olhou pra mim numa cara de decepção e o Leo dizendo que aquilo não era um veículo especial e que não seria rápido.

Entramos no carro e em menos de 5 minutos os dois dormiram. O Leo acordou em casa pra descer do carro e a Ana só no dia seguinte. Foi a deixa pra eu dizer que a viagem foi tão rápida que eles nem perceberam. Que o nosso piloto era o mais rápido dessa terra!

Agora precisarei arrumar outra estratégia para a próxima vez, essa não "cola" mais.

4 comentários:

  1. Essa estratégia foi muito doida rsrs. Como queria ter estado aí este dia. Lindos da minha vida!

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  2. hahahahahahahaha
    tadinhos, transporte supersonico!!!!!!
    adorei

    beijos querida

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